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Foto do escritorMarcelle Cordeiro

A minha raiva é a minha cura

“Me sinto queimando. Um arrepio me sobe a espinha. Incendeia cada cômodo do meu corpo. Me viro de ponta cabeça. Respiração ofegante. Olhos flamejando. Me sinto leoa e o meu rugido me mantém sã. Eu não quero ser o que esperam de mim. Eu sou aquilo que sou.”


Você não precisa agradar ninguém para ser amada.


Muitos te respeitarão pelo que você é, outros terão medo da sua face escura.


Permita-se não ser reconhecida. Quando te disserem que você mudou, é sinal de que você tá cada vez mais próxima da sua essência.


Muitos não entenderão a sua intensidade. Terão medo dela. Uma mulher que rosna e mostra os dentes gera medo e aversão aos olhos daqueles que nos querem domesticadas.


Não tenha medo da sua raiva. Ela é poder. Salvação. Te tira do comodismo, move teu corpo, instiga você a delimitar territórios, honrar seus espaços, proteger quem você é.


A raiva do feminino é ancestral. Corre nas veias e clama para ser ouvida. Arrepia o corpo, uiva na alma. Ela é respiro.


Quando aprendemos a ouvi-la, honrá-la e expressá-la abrimos espaço para que uma camada mais profunda da nossa personalidade transpareça. Algo jamais conhecido antes.


Uma raiva manifestada de maneira consciente e criativa é chama divina, é grito de cura, libertação ancestral.


Repita comigo:


“Eu não preciso ser do jeito que esperam que eu seja. Eu sou o que sou. E honro cada parte do meu ser. Eu me permito ser raivosa se necessário, sem pesos e cobranças. Minha raiva me cura. Eu honro quem sou.”


Se permita ser leoa, minha Deusa. Nunca esqueça quem você é. Nunca deixe que os outros digam o que ou quem você é. Só você sabe aquilo que carrega aí dentro.




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